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10 de outubro de 2006

Leitura recomendada: Pequeno Príncipe

Nas últimas semanas resolvi ler esse pequeno livro. Pode parecer um pouco "tolo" à princípio pois é um livro infantil. Mas é exatamente ai que nós adultos nos enganamos. É muito menos um livro infantil do que parece. É um livro que resgata um pouco a criança que existe em nós.

Me fez pensar nas obrigações que a vida nos impõe quando crescemos e que aceitamos muitas vezes sem ponderar.

Adoro livros que me fazem pensar. E principalmente aqueles simples.

As vezes temos um dom inato para complicar as coisas. Para explicar aqui o que no livro eu entendi com poucas frases sinto que é necessário escrever tanto. Por isso deixo a cargo de vocês lerem o livro e depois eu os convido à cometá-lo comigo (ou com quem vocês quizerem).

Para quem se interessou pelo livro, vou comentar uma passagem (se você ler no livro vais ser muito mais simples.. hehehe):
As figuras que ilustram o livro (como o desenho acima) são muito simples e belas e o livro começa falando sobre um desenho de um chapéu. Isto é, o autor conta de um desenho que ele fez quando criança. E a todo e qualquer adulto que ele mostrava seu trabalho, este lhe dizia ser um chapéu. Porém a intenção do menino era outra. Ele desenhou uma cobra constritora que devorou um elefante:


Como nenhum adulto entendia seu desenho, ele resolveu fazer um outro desenho para se explicar melhor:



Mas mesmo assim é difícil para um adulto entender. E na maior parte das vezes eles preferiam o desenho do chapéu. O que fez com que o menino perde-se a vontade de desenhar.

Essa pequena passagem mostra um pouco como vai ficando limitada a nossa visão. Não aceitamos diferentes formas de pensar, pelo menos não o fazemos facilmente. Senão o que seriam dos conflitos étnicos e religiosos?


E você? Ainda enxerga apenas o chapéu?

7 de agosto de 2006

Um silêncio em meio as cores

Na grama verde, olhavam o azul do céu enquanto construiam coloridos sonhos. Juntos.

25 de julho de 2006

E...

Pulo, e eu digo:

Se,
Se consumar, teremos a semana
Que será beija-flor
Que tão logo desabrochará num sábado...

24 de julho de 2006

Convite II

Lis, em resposta ao seu convite...

Por que não?
Caminhar na areia
Ouvir o som das ondas
Conversar descontraído
Beber água de coco
Se entregar aos pensamentos
Sorrir de dentro pra fora
Curtir o final de semana
Até dizer adeus
Depois do pôr-do-sol

10 de julho de 2006

Convite

Vamos
Beber chuva
Nela afogar a saudade
Embriagar a timidez
Caminhar no meio fio da tarde
Cair na noite
Perder-se na madrugada
Não se importando se hoje é segunda
Seguiremos primeiro
Nosso primeiro pensamento.

6 de julho de 2006

Os bons morrem jovens

Um amor perdido. Uma desilusão. A solidão andando de mãos dadas com o cotidiano.

No começo os amigos se afastaram. Deixaram-no sozinho, curtindo sua solidão. Depois alguns re-apareceram e tentaram levá-lo de volta para a curtição. Mas não deu certo.

Ele era um cara das antigas. Talvez o príncipe encantado que muitas mulheres procuram. Bonito, simpático, um cavalheiro, educado e acima de tudo divertido. Mas talvez fosse bonzinho demais. Estranha a idéia de que ser bom é pejorativo. Mas talvez fosse isso.

Nunca fez nada de errado. Não traiu, não se afastou, não perdeu o interesse. E acima de tudo era verdadeiro. O que ele sentia era verdadeiro, e dessa forma investiu tudo naquela relação e por algum motivo não deu certo.

E ele imaginava o porquê. Não deixou de lutar. Quando ela disse que terminou, ele tentou descobrir o porquê e ela mesma disse não saber. Tentou reconquistá-la, mas foi em vão. Realmente tudo estava acabado.

E agora, como recomeçar? O que procurar se ele já havia encontrado tudo o que buscava? Pode-se dizer até que ele já tinha vivido o seu grande amor. O que resta da vida quando uma etapa tão importante se passou?

Talvez fosse a hora de uma metamorfose. Aquele que um dia ele foi cessará de existir pois viveu uma vida completa, um ciclo se encerrou. Agora o que resta é abrir as portas para o novo e deixar a bagagem para trás (e talvez não ser tão bonzinho dessa vez).

5 de julho de 2006

Respostas

Diga-me uma cor
Um sabor
E eu falarei daquele dia em que a alegria
Foi como o sol a invadir a manhã ainda fria
Quando você chegou

Diga-me quem foi
Que veio
E te deixou
Assim:
Tão distante de mim
Quando o olhar te tocou

Diga-me
Se o que digo não importa
Então fecharei a porta
E partirei sem dizer
Mais nada.

29 de junho de 2006

Monólogos à dois...

- Queria escrever sobre a felicidade...

- Que tal deixar para amanhã?

- Hummmm... É, amanhã pode ser um bom dia para falar sobre a felicidade.

- ...

- Poxa, mas já passou da meia-noite portanto já é amanhã. É, quero escrever sobre a felicidade agora.

- Mas o que diabos você vai escrever?!? Por acaso você sabe o que é felicidade e quer compartilhar com os outros?

- Hummm... pergunta difícil. Não sei exatamente o que é felicidade. Sei que as vezes me sinto feliz. As vezes.

- E dai? O que eu tenho com isso?!?

- Oras, sei lá. Estou feliz e quero escrever. Mas discutir com você já está acabando um pouco com a minha felicidade. E tem gente que diz que a felicidade é contagiante... acho que o contrário é mais verdade.

- ... Poxa, não é bem assim... Me fala sobre essa sua felicidade ai, então!

- Não sei o que é. É simplesmente uma vontade de sorrir. Dar um oi para os amigos. Viver, de uma forma bem vivida.
Mas não é sempre que se está feliz. Também não dá. A tal da felicidade vem em doses. Um "bom dia" sincero por exemplo é um pouco de felicidade compartilhada. O horário de ir embora do trabalho é uma felicidade diária.. hehehe.


- Putz, nem bem começou o dia e você já está falando em ir embora?

- Ah, é sempre bom ter uma motivação para começar o dia. E saber que em cerca de 8 horas eu vou poder fazer alguma outra coisa mais interessante, já é o suficiente para me manter animado. E isso me fez pensar, além de felicidade eu também quero falar de esperança...

23 de junho de 2006

1 post

Poderia...
Perceber o sorriso
Exaltar a alegria
Compreender a partida
Demonstrar o que sinto
Observar o caminho
Descansar quando é hora
Sentir mais, me aborrecer menos.
Nas ruas não ter a pressa refletida nos passos
Dar abraços, dedicar atenção.
Vencer os medos e apostar em tudo, por mais que esse tudo nada seja...
Borrar os defeitos
Algumas vezes “esquecer do dever, não ligar para o direito”
Sentir e aproveitar o sol
Mas vez em quando andar na chuva.

Poderia...
Anular as desculpas
Apreender com os erros
Simplificar pensamentos
Verbalizar sentimentos

Poderia simplesmente viver, pois a vida é mesmo bela.

Ei Fe! Já cheguei sem bater, encontrei a porta aberta...

Beijos


Lis

Obs: Vou por fé em Fe&lis. Rs

Um olhar, um momento...

O mais importante de tudo é os olhos. O jeito de olhar dá vários indícios. Uns dizem que os olhos são a porta da alma, que através deles conseguimos enxergar a verdade nas palavras muitas vezes dissimuladas. A verdade é que todas as pessoas de quem gostei tinham olhos expressivos. Olhos que falavam comigo.

Uma imagem vale 1000 palavras, um olhar me faz entender o que não se pode dizer através de palavras.

Olhos nos olhos.

"Save Tonight" - Eagle-eye Cherry

21 de junho de 2006

Dançar...

Dançar até cair no chão de cansado.
Pisar nos pés da parceira de dança.
Mexer os quadris...

Ai ai.. Como é bom dançar! E pensar que eu não gostava. Achava que não levava jeito pra dança. Bom, ainda acho isso, mas pelo menos agora me divirto muito. E me diverti muito vendo esse vídeo:

20 de junho de 2006

Países amigos

Tive a oportunidade de viajar por alguns países latinos nos últimos meses e tenho que dizer uma coisa: é uma pena que exista a barreira de línguas entre esses países e o Brasil.

Nunca me senti interessado em visitar países como México e Colombia, mas tive a oportunidade de conhecer os dois e agora quero voltar pra lá assim que puder.

No começo é complicado. Não falo espanhol, como grande parte dos brasileiros. Apenas arrico um portunhol com alguns conhecimentos do sotaque espanhol e algumas palavras-chave. E acreditem, isso bastou!

Serviu especialmente para fazer novos amigos. Coisa que eu nunca consegui viajando para os EUA por exemplo. E amigos não faltaram para me mostrar orgulhosamente suas cidades. Que belas cidades... mesmo com a pobreza típica dos países em desenvolvimento (eufemismo...).

Depois de muito tempo sem passar por aqui resolvi deixar registrada a minha dica: conheça "tu hermanos" se tiver a oportunidade!