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7 de junho de 2011

Sintonia do amor

Aqui vai um tópico complicado: como saber se você está em sintonia com a sua parceira (ou seu parceiro)? Já notei muitas brigas e separações, simplesmente porque os dois envolvidos não estavam em sintonia; suas emoções, seus sentimentos estavam caminhando em direções opostas. Para quem esta olhando do lado de fora, parecem simples e as vezes até tolos os motivos de brigas e discussões de outras pessoas.

Mas imagine o seguinte: a mente humana é capaz de muitas coisas - digamos que as possibilidades são praticamente infinitas para nossa imaginação, criatividade e capacidade de sentir. Se contarmos duas mentes juntas, a situação complica. No começo, a paixão costuma ajudar a esconder as diferenças e os possíveis problemas. Mas questões como falta de amor próprio, falta de segurança ou mesmo traumas de outros relacionamento, normalmente servem como combustível para inflamar discussões, dúvidas, ciúmes e eventualmente o fim do relacionamento.

Escrevi esse texto como um lembrete para mim mesmo. No dia em que eu me encontrar em dúvidas, ou quiser culpar minha parceira por algo, devo perguntar a mim mesmo: está tudo bem? Será que o ciúmes que estou sentindo é só uma insegurança minha; será que essa raiva ou esse motivo para uma briga não esteja sendo amplificado por algo errado em mim? Eu estou bem comigo mesmo?

Fica a dica: SE AME, antes de buscar amor no próximo! E lembrando a música do Paralamas: "saber amar é saber deixar alguém te amar". Afinal de contas, se você mesmo não se amar, quem irá?

24 de maio de 2011

Erros, erros meus…

Erros, erros meus, me digam como eu aprenderia sem vocês?!

Quem nunca teve medo de errar? Às vezes eu morro de medo de errar. Tanto que isso me paraliza. E ai inves de viver, eu sigo parado. Mas pelo menos sem cometer erros. Sinto que já escrevi sobre isso em algum momento nesse blog.

Escrevia bastante no passado. Mas acho que comecei a ficar com medo de errar a mão nos meus posts, e simplesmente deixei de escrever. Agora vivo um momento da minha vida em que sinto vontade de escrever. E mesmo arriscando errar ao repetir um post ou a escrever algo que não seja lido, eu prefiro escrever a ficar parado.

Não quero mais ter medo de errar. Não quando eu sei que vale a pena tentar. E principalmente quando meu coração fala para eu tentar porque pode valer a pena. Melhor tentar e errar do que nunca saber como poderia ter sido…

21 de maio de 2011

Se me faltam palavras, te entrego rosas...

Rosas, não porque são rosas

São vermelhas e são belas

Como a paixão pulsante


Rosas são uma dádiva

Um coração raso não compreende

A unidade da beleza que cultivamos


Seus delicados espinhos as protegem

Mas não impedem o toque suave

Pedem que sejam suas e floresçam


E que você seja pra mim

O desabrochar de uma rosa

Que no meio do deserto nasceu

2 de maio de 2011

Incertezas de alguém

Eu não tenho certezas. Sou cheio de incertezas. Mas na verdade, quem não é? Você pode e deve tomar decisões. Muitas vezes sabemos o que queremos. Mas não temos como saber do futuro, pois ele é cheio de incertezas.

Alguns buscam no destino, no horóscopo, na astrologia, ou em qualquer outro artifício, uma forma de adivinhar o que há por vir. O futuro não nos pertence. Nem o passado. E ai que está a graça de viver. Viver é aproveitar o momento. Viver e não saber o que há por vir é o desafio nosso de cada dia. E ao mesmo tempo é o que há de divertido na vida. É o caos!

Porém, algo dentro de nós, busca encontrar a ordem nas coisas. O que é certo, o que é são. Buscamos racionalizar o que sentimos e esperamos que assim a gente se torne algo melhor. Será que não aprendemos com nossas experiências?

Ninguém é feliz o tempo todo. Talvez um monge consiga buscar a paz por boa parte de sua vida. Mas nem todos somos monges. E nem um monge consegue manter sua tranquilidade o tempo todo.

Estou escrevendo pois estou de certa forma incerto. Ansioso. E ao mesmo tempo feliz. Eu sinceramente não sei o que me espera. E acho que na minha vida, nunca estive em uma posição tão vulnerável. Mas percebo também que é quando estamos nessa situação, aumentam as nossas chances de se apaixonar. De mudarmos nossa vida. Mas precisamos sair de nossas zonas de conforto.

Nem tudo é o que parece ser, e sei que apesar de minha vida ser uma estrada, com certeza ela não é uma reta. É cheia de curvas, atalhos, trilhas e aventuras. E eu quero curtir essa estrada. Quero sentir o vento na pele enquanto eu acelero, atravessando quilômetros. Quero parar para observar a paisagem. Quero tudo e tenho pressa! rs. Mas também sei quando parar e esperar um pouco. Na paciência de viver para sonhar.


14 de dezembro de 2009

Mais lendo do que escrevendo

Esse blog está largado às traças (se é que existem traças digitais), sim eu sei! Acho que estou perdendo o hábito de escrever. Principalmente por falta de tempo, mas também porque tenho usado o meu tempo livre para ler.

E durante minhas leituras me deparei com uma reportagem da Superinteressante sobre quantas pessoas lêem no Brasil (estava relacionado ao assunto livro eletronicos). Fiquei um pouco surpreso em relação a esse número: 95,5 milhões de pessoas leram algum livro em 2008. É muito? É pouco?

Primeiro vamos à população brasileira: cerca de 191 milhões de pessoas (estimada pelo IBGE em 2009). Quer dizer que menos da metade leu algum livro em 2008. Agora, dos que leram, 47,4 milhões leram por causa da escola (livros didáticos ou recomendados pela escola). Será que isso quer dizer que apenas cerca de 1/4 (ou 25%) da população tem o hábito da leitura? Para o cenário ficar mais triste ainda, 43 milhões não terminaram de ler.

Talvez isso reflita o mundo atual, onde o tempo fica cada vez mais escasso. Ler requer alguma dedicação. Procurar um livro interessante toma tempo e se a escolha não for acertada, pode resultar em um livro pela metade. Mas o prazer da leitura, ao meu ver, compensa! Os livros eletrônicos estão vindo ai, nos EUA eles já são realidade e estão na moda. Aqui ainda sofremos com falta de acesso à internet. Uma reportagem hoje no UOL revelou que 104,7 milhões de brasileiros não acessam a internet (Pnad 2008).

Se mais da metade da população não acessa a internet e eu imagino que boa parte desse grupo se encaixe na categoria anterior também, ou seja: não lêem livros; imagino de onde essas pessoas obtem informações e cultura. A televisão ainda é o meio de comunicação mais disseminado, mas a mudança está a caminho!