Final de ano chegando! Já podemos ver alguns enfeites de Natal nas ruas. Ainda é Novembro e a Av. Paulista já está parcialmente decorada. Em alguns lares, as luzinhas de Natal já foram penduradas nas varandas. Mas uma coisa que eu sempre gostei dessa época do ano é do chamado espírito natalino. Ok, talvez para alguns esse espírito se traduza em "compras natalinas". Mas não é assim pra mim.
21 de novembro de 2011
12 de outubro de 2011
Um castelo com cinco ou seis retas
12 de Outubro: nunca fiz um post para comemorar essa data, e por que não fazê-lo?
Na verdade, em 1822, nesse mesmo dia foi oficializada a independência do Brasil (processo de emancipação que teve início no grito do Ipiranga em 7 de Setembro). Juntando os costumes católicos do país, comemoramos o dia da Santa padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Mas de mas que todos conhecemos e lembramos como comemoração da criançada.
Mas tirando os fatos históricos, eu sempre gostei dessa data quando era criança. Tenho boas memórias, e era uma data relativamente simples para uma criança entender: dia das crianças = as crianças ganham brinquedos! Uhuuu!!!
Ontem, na hora do almoço, estava ouvindo Aquarela do Toquinho. E foi isso que me motivou a escrever. Se esse feriado tivesse uma trilha sonora, com certeza Aquarela seria a faixa principal! É uma música que vai sempre me lembrar a infância.
Na verdade, em 1822, nesse mesmo dia foi oficializada a independência do Brasil (processo de emancipação que teve início no grito do Ipiranga em 7 de Setembro). Juntando os costumes católicos do país, comemoramos o dia da Santa padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Mas de mas que todos conhecemos e lembramos como comemoração da criançada.
Mas tirando os fatos históricos, eu sempre gostei dessa data quando era criança. Tenho boas memórias, e era uma data relativamente simples para uma criança entender: dia das crianças = as crianças ganham brinquedos! Uhuuu!!!
Ontem, na hora do almoço, estava ouvindo Aquarela do Toquinho. E foi isso que me motivou a escrever. Se esse feriado tivesse uma trilha sonora, com certeza Aquarela seria a faixa principal! É uma música que vai sempre me lembrar a infância.
3 de outubro de 2011
Personagens da vida
As vezes tenho a impressão de que sou um personagem vivendo a minha vida. Um personagem de um romance, desses contados em terceira pessoa por um narrador onisciente. Acho que isso deve acontecer com outras pessoas também. Essa impressão é mais forte quando eu olho para o passado e penso em coisas que vivi, decisões que eu tomei, e que as vezes não sei explicar a razão (ou o sentimento). Paro pra pensar: "como foi que eu consegui fazer isso" ou " o que eu tinha na cabeça quando tomei tal decisão". É engraçado perceber que a cada dia que começa, o meu personagem evolui, aprende e muda. Mas nem tanto que perca suas origens.
A única coisa ruim de ver minha vida como se eu fosse um personagem de romance, é perceber que muitas vezes a história é sem graça. Não há grandes reviravoltas ou surpresas e a vida acaba passando, sem que ninguém perceba. A semana começa, no trabalho são os mesmos desafios de sempre (na verdade o desafio é continuar trabalhando), em casa algumas coisas para arrumar, um livro para ler. Não há nenhum dragão para matar ou princesa para salvar e a minha casa é o meu castelo e a minha prisão.
Grande parte das emoções e alegrias que vivo na minha história, são proporcionadas pelos meus amigos, companheiros de jornadas e pelos meus amores. Gosto da companhia deles. E é nessas horas que parece que a história da minha vida passa rápido... Quase voa! Dedico tempo, carinho e atenção. E com isso espero construir bons relacionamentos. '
Mas as vezes nossas histórias não estão sincronizadas com as dos demais personagens que vivem suas próprias histórias. Acho que nessas horas temos que tomar cuidado para não transformar a nossa história em uma novela mexicana. A menos que vc goste de uma (o que não é o meu caso). Gosto de uma história sem complicações - ou ao menos não vou criar mais complicações do que a vida já traz pra mim. E sigo procurando meus dragões para matar, os tesouros para encontrar e a princesa para conquistar...
A única coisa ruim de ver minha vida como se eu fosse um personagem de romance, é perceber que muitas vezes a história é sem graça. Não há grandes reviravoltas ou surpresas e a vida acaba passando, sem que ninguém perceba. A semana começa, no trabalho são os mesmos desafios de sempre (na verdade o desafio é continuar trabalhando), em casa algumas coisas para arrumar, um livro para ler. Não há nenhum dragão para matar ou princesa para salvar e a minha casa é o meu castelo e a minha prisão.
Grande parte das emoções e alegrias que vivo na minha história, são proporcionadas pelos meus amigos, companheiros de jornadas e pelos meus amores. Gosto da companhia deles. E é nessas horas que parece que a história da minha vida passa rápido... Quase voa! Dedico tempo, carinho e atenção. E com isso espero construir bons relacionamentos. '
Mas as vezes nossas histórias não estão sincronizadas com as dos demais personagens que vivem suas próprias histórias. Acho que nessas horas temos que tomar cuidado para não transformar a nossa história em uma novela mexicana. A menos que vc goste de uma (o que não é o meu caso). Gosto de uma história sem complicações - ou ao menos não vou criar mais complicações do que a vida já traz pra mim. E sigo procurando meus dragões para matar, os tesouros para encontrar e a princesa para conquistar...
23 de agosto de 2011
Cultivando alegrias
Você já tentou cultivar alegrias? Espero que esse post te ajude a encontrar algumas!
Vivemos em um ritmo intenso. Muitas coisas por fazer e uma energia que envolve a gente: pro bem e pro mal. Andando de taxi um dia desses, eu reparei como é fácil começar uma conversa reclamando de algo. Muito mais difícil é iniciar uma conversa comentando alguma coisa boa. Por exemplo: iniciar uma conversa falando "que belo dia" parece muito clichê.
Bom, ainda assim, no inverno frio e cinza de São Paulo, sinto falta de falar: que belo dia! Ainda bem que sei aproveitar bem o frio, me agasalhando, curtindo um filme em casa, com uma boa companhia. Não deixo de sentir falta do calor, mas aproveito o momento e curto outro tipo de calor: o calor humano!
Achar o lado positivo das coisas tem sido meu desafio diário - o trabalho invisível de um cultivador de alegrias. Deveria ser fácil, né? Para alguns é. Gostaria que fosse para mais pessoas, e quem sabe um dia eu me inclua no grupo dos otimistas. Hoje sou apenas mais um realista com um pé no otimismo.
Me perguntaram nos comentários se esse blog é sobre experiências minhas, e é justamente isso. É um blog pessoal onde divido idéias e coisas que vivi ou presenciei. Não sou um personagem ou tão pouco sou exatamente como me descrevo aqui, mas pode ter certeza que estou cultivando aqui algumas das minhas alegrias.
Vivemos em um ritmo intenso. Muitas coisas por fazer e uma energia que envolve a gente: pro bem e pro mal. Andando de taxi um dia desses, eu reparei como é fácil começar uma conversa reclamando de algo. Muito mais difícil é iniciar uma conversa comentando alguma coisa boa. Por exemplo: iniciar uma conversa falando "que belo dia" parece muito clichê.
Bom, ainda assim, no inverno frio e cinza de São Paulo, sinto falta de falar: que belo dia! Ainda bem que sei aproveitar bem o frio, me agasalhando, curtindo um filme em casa, com uma boa companhia. Não deixo de sentir falta do calor, mas aproveito o momento e curto outro tipo de calor: o calor humano!
Achar o lado positivo das coisas tem sido meu desafio diário - o trabalho invisível de um cultivador de alegrias. Deveria ser fácil, né? Para alguns é. Gostaria que fosse para mais pessoas, e quem sabe um dia eu me inclua no grupo dos otimistas. Hoje sou apenas mais um realista com um pé no otimismo.
Me perguntaram nos comentários se esse blog é sobre experiências minhas, e é justamente isso. É um blog pessoal onde divido idéias e coisas que vivi ou presenciei. Não sou um personagem ou tão pouco sou exatamente como me descrevo aqui, mas pode ter certeza que estou cultivando aqui algumas das minhas alegrias.
23 de julho de 2011
Cada um de nós carrega a sua história
Me inspirei no show do Biquíni Cavadão para escrever esse post. Eles tocaram ontem (22/Julho) aqui em SP e eu tive a felicidade de assistir ao show. Fazia tempo que eu queria ouvi-los ao vivo. E para a minha grata surpresa o Ultraje a Rigor dividiu o palco com o Biquíni.
Bom, o que me motivou a escrever o post foi a atitude positiva perante a vida e a energia que o vocalista da banda mostrou durante o show. Sempre admirei o Biquíni, e sou fã de carteirinha dos seus clássicos: Timidez e Tédio. Essas músicas já fazem parte da trilha sonora da minha vida. Quando penso em minhas histórias românticas, não dá pra desassociar a letra "Toda vez que te olho, eu crio um romance, te persigo, mudo todos instantes... Falo pouco pois não sou de dar indiretas, me arrependo do que digo em frases incertas. Se eu tento ser direto, o medo me ataca...".
Mas a história que eu quero compartilhar hoje não é uma história romântica. É sobre a vida, a capacidade de superação. Quantas pessoas vocês conhecem que não conseguem deixar o passado para trás? Às vezes eu acho que sou uma delas. Ontem eu estava sozinho, pensando na vida. Não estava lá muito entusiasmado. Por sorte eu li uma notícia de que teria o show do Biquíni. Pensei comigo mesmo "vou ficar aqui em casa sozinho, ou vou me divertir nessa sexta?". Vocês já sabem a resposta! Deixei de lado minha melancolia e fui curtir uma boa música ao vivo, na companhia da minha própria alegria.
Um exemplo de superação me motivou. Não faz muito tempo (acho que cerca de 1 mês) que o filho do Bruno Gouveia (vocalista do Biquíni) faleceu em um acidente de helicóptero. Li as palavras do Bruno sobre o ocorrido, e de forma resumida, ele decidiu seguir a vida. No show deu pra reparar que ele ainda sentia a perda do filho pelo sentimento que ele demonstrava em algumas canções. Mas ele decidiu continuar! Uma das músicas que me tocou foi "Impossível", onde ele diz: "tudo que morre, fica vivo na lembrança. Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça".
As perdas fazem parte da vida. E aceitá-las e seguir adiante é o desafio. Como continuar se as vezes parece que tudo que era importante ficou pra trás? Acho que somente uma vontade muito forte de viver e de ser feliz pode ajudar a uma pessoa apostar no futuro ao invés de tentar reviver o passado.
Viva o presente, guarde o passado com carinho na memória e aposte suas fichas no futuro! Com dedicação e esperança, certamente ele será melhor!
Bom, o que me motivou a escrever o post foi a atitude positiva perante a vida e a energia que o vocalista da banda mostrou durante o show. Sempre admirei o Biquíni, e sou fã de carteirinha dos seus clássicos: Timidez e Tédio. Essas músicas já fazem parte da trilha sonora da minha vida. Quando penso em minhas histórias românticas, não dá pra desassociar a letra "Toda vez que te olho, eu crio um romance, te persigo, mudo todos instantes... Falo pouco pois não sou de dar indiretas, me arrependo do que digo em frases incertas. Se eu tento ser direto, o medo me ataca...".
Mas a história que eu quero compartilhar hoje não é uma história romântica. É sobre a vida, a capacidade de superação. Quantas pessoas vocês conhecem que não conseguem deixar o passado para trás? Às vezes eu acho que sou uma delas. Ontem eu estava sozinho, pensando na vida. Não estava lá muito entusiasmado. Por sorte eu li uma notícia de que teria o show do Biquíni. Pensei comigo mesmo "vou ficar aqui em casa sozinho, ou vou me divertir nessa sexta?". Vocês já sabem a resposta! Deixei de lado minha melancolia e fui curtir uma boa música ao vivo, na companhia da minha própria alegria.
Um exemplo de superação me motivou. Não faz muito tempo (acho que cerca de 1 mês) que o filho do Bruno Gouveia (vocalista do Biquíni) faleceu em um acidente de helicóptero. Li as palavras do Bruno sobre o ocorrido, e de forma resumida, ele decidiu seguir a vida. No show deu pra reparar que ele ainda sentia a perda do filho pelo sentimento que ele demonstrava em algumas canções. Mas ele decidiu continuar! Uma das músicas que me tocou foi "Impossível", onde ele diz: "tudo que morre, fica vivo na lembrança. Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça".
As perdas fazem parte da vida. E aceitá-las e seguir adiante é o desafio. Como continuar se as vezes parece que tudo que era importante ficou pra trás? Acho que somente uma vontade muito forte de viver e de ser feliz pode ajudar a uma pessoa apostar no futuro ao invés de tentar reviver o passado.
Viva o presente, guarde o passado com carinho na memória e aposte suas fichas no futuro! Com dedicação e esperança, certamente ele será melhor!
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