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18 de julho de 2004

Efeito borboleta

Normalmente tenho vontade de escrever. É algo que vem naturalmente de mim. Não que eu seja bom nisso, ou que eu tenha alguma pretensão. Não é nada disso. É mais parecido com uma necessidade.
São diversas as formas de expressão. Falar, escrever, desenhar, esculpir, filmar, tirar fotos, etc. Acho que gosto um pouco de cada uma delas, e talvez a forma de expressão que eu mais encontro dificuldade para usar é a fala.
As vezes é difícil manter a coerência quando se está expressando oralmente. É pior ainda, se o assunto envolve sentimentos. Quantas vezes eu já me vi com as pernas bambas e sem saber o que falar em frente àquela que me despertou interesse.
Por isso, de tempos em tempos, eu passo por aqui. Para dar um "oi" para minha própria consciência. Para desabafar, deixar registrada uma parte dos meus sentimentos que tenho dificuldade em lidar.
Agora eu queria ligar esse assunto ao meu dia-a-dia. Hoje fui ao cinema assistir o "Efeito borboleta". Eu já esperava gostar desse filme. Não chega a ser uma grande novidade, pois muitos filmes atuais já exploraram a narrativa de futuros alternativos. Mas ainda assim o filme tem o seu crédito.
Primeiro: aqueles que não gostam de muita tensão, nem drama psicológico, esqueçam esse filme. Para as meninas que gostam de romance, pelo trailler já dá pra ver que não tem muita coisa. Mas no fundo, nada teria acontecido se não fosse por uma mulher.
Resumidamente, o filme é a história de um cara que descobre como interferir no seu passado. E com isso um enorme prisma de possibilidades se abre, mas cada um tem as suas conseqüências.
Eu recomendo que assistam à esse filme. As palavras tem um significado especial quando nos levam de volta à lembranças...

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