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22 de dezembro de 2012

Sobre a passagem do tempo


Quando somos crianças, o tempo parece que não passa. Alguns minutos são uma eternidade, principalmente se não temos nada para fazer. As férias são um período mágico, quando nos divertimos com nossos amigos, brincamos, jogamos e vivemos. E conforme vamos crescendo, surge a impressão de que não temos mais tempo para nada.

Chegou mais um final de ano, já passei dos trinta e sinceramente não vi 3 décadas passarem. Ainda sou a criança que eu vejo hoje em fotos e na memória. Tive uma infância feliz, apesar das dificuldades que toda criança enfrenta. E ainda tenho uma vida muito feliz! Mas os desafios mudaram. E agora no natal, eu me recordo de como era bom ser criança.

De certa forma eu acredito que essa saudades de ser criança é uma das motivações que levam as pessoas a serem pais. Queremos trazer de volta a alegria da inocência, as brincadeiras, mas dessa vez como observadores. Aprendemos vendo um pedacinho nosso crescer: nossos filhos.

Com certeza eles tomarão caminhos diferentes dos nossos. Mas acredito que seja esse o ciclo da vida. Crescemos, vivemos e geramos uma nova vida.

Algumas pessoas não conseguem entender como os pais dão tudo o que tem aos seus filhos – as vezes até aquilo que não tem. Dão duro para trabalhar e sustentar uma casa, se endividam para pagar as contas (escola, alimentação, roupas, etc) e ainda sobra um pouco para presentear seus filhos no final do ano. Mas fica simples de entender todos os sacrifícios se você olhar pela perspectiva de que nossos filhos são parte de nós, vieram de nós.

E o natal, nada mais é do que o nascimento (no latim) de uma vida – um marco para a humanidade. Eu aproveito essa data para pensar na vida e também no nascimento de um novo ano que está próximo. Me lembro do que vivi, e do que ainda tenho pra viver. E agradeço por cada dia!

Feliz natal para todos!

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