As últimas semanas têm sido muito corridas. Sem tempo pra viver, quiçá pra postar. Mas aqui estou.

Eu tinha que comentar o belo filme ao qual tive o prazer de assistir neste final de semana: Lisbela e o prisioneiro. Era o tipo de filme que eu precisa ver. Uma comédia romântica muito gostosa de assistir.

"Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar, prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la". Confesso o que me atraiu a este filme foi a bela música "Você não me ensinou a te esquecer" do Fernando Mendes na voz do Caetano Veloso, dona do verso que acima transcrevi.

Não há grandes novidades na história, mas os atores estão muito convincentes. Fui ao cinema de bom humor e voltei ainda melhor. Você acredita no amor? Sabe, aquele tipo de paixão que surge do nada e une duas pessoas totalmente diferentes. Aquela vontade de se tornar um só com a pessoa amada. Aquele amor que normalmente só conhecemos pela magia da telona. Mas que também pode ser real.

O tema do filme é esse. É uma daquelas paixões inexplicáveis, "a la" Romeu e Julieta, que faz com que os amantes também acabem sofrendo pela mudança que essa paixão causa em suas vidas. Os covardes não podem amar de verdade, pois não estariam aptos a lidar com as conseqüências do amor. É necessário um pouco mais de vontade para se atirar com tudo em uma paixão. Talvez por isso exista tanta gente sozinha no mundo... Nos falta coragem para conhecer o amor, sua beleza e seus perigos.

“Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer. Você só me ensinou a te querer e te querendo vou tentando te encontrar. Vou me perdendo. Buscando em outros braços seus abraços. Perdido no vazio de outros passos do abismo em que você se retirou e me atirou, me deixou aqui sozinho.”