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27 de agosto de 2003

Sobre o tempo... São tantas coisas pra contar e tão pouco tempo. Livro de cabeceira: O Mundo de Sofia. Este livro com certeza nos coloca pra queimar alguns neurônios, mas é um exercício light e muito bem-vindo. Estou adorando. Acho que uma coisa que eu nunca deixei de fazer é me deixar impressionar pelos pequenos detalhes, tenho algo de questionador tal como um filósofo. Mas acho que filosofia por filosofia eu ainda prefiro tentar entender apenas a mente humana, algo como a psicologia estaria mais próxima do que o que eu procuro. Meus maiores questionamentos, as coisas que mais desafiam minha capacidade de compreensão estão ligadas aos hábitos, gostos, atitudes e comportamentos do ser humano.

Mas ainda assim gosto de observar. Hoje tive a oportunidade de passar algum tempo admirando uma das mais incríveis máquinas criadas pelo homem. Quem algum dia poderia imaginar que algumas toneladas de ferro poderiam decolar do chão e alcanças as mais altas nuvens? Presenciei essa maravilha mais uma vez hoje e acho que nunca conseguiria me acostumar com a sensação. Um avião rasgando as nuvens no céu, ao mesmo tempo de forma segura, mas aparentando uma fragilidade mesmo nas pequenas turbulências.

Fora o Mundo de Sofia e o meu fascínio pelos aviões, também gastei parte do meu tempo lendo O Princípio Dilbert do Scott Adams. A visão mais bem humorada do mundo corporativo. Sinto como se estivesse rindo de velhas histórias do trabalho e sempre me pergunto será que é assim pra todo mundo?



E pra finalizar esse post a música que não sai da minha cabeça neste exato instante. Estou ouvindo bastante Nenhum de Nós e também Biquini Cavadão. Gosto das letras.

Sobre o tempo - Nenhum de nós
Os homens trocam as famílias
As filhas, filhas de suas filhas
E tudo aquilo que não podem entender
Os homens criam os seus filhos
Verdadeiros ou adotivos
Criam coisas que não deviam conceber

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover.. êê,êê

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover.. êê,êê
Se mover... êê,êê

O passado está escrito
Nas colunas de um edifício
Ou na geleira
Onde um mamute foi morrer
O tempo engana aqueles que pensam
Que sabem demais que juram que pensam
Existem também aqueles que juram
Sem saber

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover... êê,êê

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover.. êê,êê
Se mover.. êê,êê

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover.. êê,êê

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover..
Se mover..

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